Natal

O Natal?
O Natal está nos corações
Nascer, renascer, sentir com prazer cheiros, cores e sabores
Adormecidos e ofuscados pelos laçarotes, papelotes
Caixas e caixinhas.

O ter, é bom
É bom mimar, brindar, quem se ama com algo desejado
Ou até sonhado

O ser , é muito melhor!
Ser solidário
Ser sensível
Autêntico nos valores da partilha
Nem que seja de um abraço.

Um abraço sem laçarote ou papel de embrulho
Um abraço que chegue
Para aquecer a vontade de quem o recebe
Sentir o Natal no coração.

Dou te o meu abraço
Um Feliz Natal

Poema de Alexandra Abreu

Natal

O Natal?
O Natal está nos corações
Nascer, renascer, sentir com prazer cheiros, cores e sabores
Adormecidos e ofuscados pelos laçarotes, papelotes
Caixas e caixinhas.

O ter, é bom
É bom mimar, brindar, quem se ama com algo desejado
Ou até sonhado

O ser , é muito melhor!
Ser solidário
Ser sensível
Autêntico nos valores da partilha
Nem que seja de um abraço.

Um abraço sem laçarote ou papel de embrulho
Um abraço que chegue
Para aquecer a vontade de quem o recebe
Sentir o Natal no coração.

Dou te o meu abraço
Um Feliz Natal

Poema de Alexandra Abreu

A Crise, com e sem lentes…

Eu sei que tenho andado afastado.

Confesso, que tenho tido pouca paciência e pouca disposição para lidar com os desafios permanentes, produzidos por mentes ocas!

E é um mal, que deixou de ter qualquer referencial geográfico, pois dá-se à direita e o pior é que à esquerda, também.

Quando ouço alguém dizer que se abstém ruidosamente, sinto-me como se estivesse na rua da Betesga. Não sei bem para que lado devo ir…

Fico sem saber se devo ir para o lado da abstenção ou para o lado do ruidoso. É o que se chama uma dúvida existencial!

Sim, porque perante tal desafio, a minha existência fica em dúvida…

Mas eu não tenho nenhum manual de Ciência Política à minha cabeceira, para ver como se fazem essas coisas!

Nem sequer ache, que o problema se resuma a abstenção.

O problema é já um problema de CIDADANIA, um problema CIVILIZACIONAL e sobretudo um problema de pessoas equilibradas!

SUSTENTABILIDADE  é o mote…Parece que tudo é medido em sustentabilidades…Fica-me aquela dúvida, se um dia destes, não colocamos os direitos fundamentais na balança das sustentabilidades, porque assim, como assim, no meio desta história toda, então  sou empurrado a acreditar, que no tempo de Salazar, é que as coisas eram sustentáveis.

Ordenados baixinhos…horários de trabalho sem limites e, ai de quem abrisse a boca, nem que fosse para espirrar…Tarrafal com ele, porque é do contra!charge_divida_publica1

Era assim a SUSTENTABILIDADE da DITADURA!

No meio destas deambulações ( isto sou eu a pensar com os meus botões…), num momento de desespero, dou por mim a descobrir, que outros pensam como eu.

 

Pronto, eu afino, descubro que, penso como outros!…

Refiro-me claro, ao MANIFESTO, subscrito por um conjunto de personalidades, em que destaco, pela proeminência, MARIO SOARES!

Não tenho dúvidas, que este homem é como o vinho, com o passar do tempo fica mais apurado e lúcido!

Lúcido, porque não vai em cantigas, nem acredita em economistas, que resumem as suas soluções a manuais obscuros.

Finalmente, ouço vozes, a fazer ruído, mas que não se abstêm…

Não nos podemos abster! Temos de agir e reagir, perante o que se está a passar. Temos de mostrar a nossa indignação, porque é disso que se trata.

Esta não é uma crise, resultado dos ciclos económicos, que oscilam entre a inflação e a recessão…antes fosse!

Esta é uma crise artificial, provocada e, que objectivamente, tem finalidades. Desigualdades%20sociais

Não percebemos, quais…mas excluo a hipótese, de que seja uma crise de boa-fé!

Quando se advoga a redução de salários, com argumentos falaciosos e pouco sustentáveis, tenho sérias dúvidas e, nem sequer percebo onde possa estar a boa-fé!

passos coelhoQuando empresas públicas, que prestam serviços essenciais, na educação, na saúde e na proteção, são descartadas para o sector privado, então temos de pensar, se quem nos governa e determina os nossos destinos, sejam pessoas de boa-fé.

Porque se estiverem de boa-fé, então tenho de acreditar, que não têm credibilidade ou pior, jogam no campo da incompetência!

É tempo de pensar, se basta a nossa abstenção…se chega uma abstenção ruidosa!

Não creio…NÃO CHEGA!

Precisamos de ir mais longe…precisamos de mostrar o nosso desagrado…

Precisamos de mostrar, que a sustentabilidade, não é princípio, nem fim de nada, é apenas uma aferição!

Seremos Sustentáveis, sim! Quando percebermos, que a sustentabilidade é o exercício da nossa CIDADANIA!

Entretanto, vou dando continuidade às minhas mudanças pessoais, pois com isto tudo e, apesar de tudo, sou um acérrimo defensor da mudança, sem medos, com coragem e optimismo. Pelo menos, devemos tentar. E sempre pela única via verdadeiramente sustentável – a da educação, a do conhecimento.

Ulisses Neves Pinto

OUTONO

O azul e dourado
O sol na pele
O sal nos cabelos
A areia entre os dedos
A brisa quente no rosto
A lembrança

O cheiro a terra ainda quente
O sol que beija ténue e timidamente
Folhas caídas
Caídas mas não mortas
Folhas que comportam a energia de outrora
O regresso

O Solstício
O Equinócio
O equilíbrio
A polaridade
O yin e o yang
A complementaridade

Por tudo isto, cada dia
Pinto a minha tela
Com pinceladas de luz, de cor, amor e alegria

É Outono!

Da autoria da Alexandra Abreu

O Dia Internacional do Livro

É na Catalunha que tem origem o Dia Internacional do Livro e a data da sua celebração remonta a 7 de Outubro de 1926, em homenagem ao nascimento de Miguel Cervantes, escritor espanhol.

No mês de Fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol. Em 1930 a data foi mudada para 23 de Abril, dia do falecimento de Cervantes.

Só em 1996, a UNESCO institui o 23 de Abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, pelo facto de nesta data se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.

Leiam livros, nem que seja no hipermercado.

Em vez de amêndoas ofereçam livros.

Uma Santa Páscoa.

Ana de Sousa

Café Majestic

Foi considerado o 6º café mais bonito do mundo. Situado num local central da cidade, a Rua de Santa Catarina, abriu em 17 de Dezembro de 1921, na altura este luxuoso café teve o nome de Elite.

O Majestic é mais que um café, está associado à história do Porto dos anos vinte, das tertúlias políticas e do debate de ideias. O Porto dos escritores e artistas.

Um sítio a não perder numa visita ao Porto.

Ana de Sousa

Fernando Nobre – “O incompreendido”

Os provérbios portugueses, por vezes, são suficientes para analisarmos as coisas. Umas vezes acertam outras nem por isso.

Então vejamos:

Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és” 

 Nas eleições presidenciais a adesão de elementos da família Soares à sua candidatura fizeram muitos acreditar que o seu objectivo era derrotar o Manuel Alegre, por este ser “inimigo de Soares”, vai daí o Dr. é conotado como soarista. O resultado viu-se, ganhou Cavaco. E o movimento pela cidadania arrecada cerca de meio milhão de votos. Este número foi tão aliciante que o Dr. se deslumbra e fica indeciso com o que fazer no futuro, mas como o interesse da Nação é mais forte, pensámos vai sair daqui algo de novo e nunca visto.

Passada a espuma do tempo, temos:

Diz-me quanto tens, dir-te-ei quanto vales

E eis a surpresa das surpresas, os independentes, defensores da cidadania, os cidadãos acima dos partidos políticos, com experiência provada e comprovada em acções humanitárias aceitam encabeçar a lista do PSD por Lisboa (escrevo no plural, para fazer juz ao ditado). Afinal há poucos cidadãos sem afinidades políticas e a movimentarem-se por causas. Não me sinto defraudada porque não votei Fernando Nobre, caso contrário iria ficar muito descrente. É muita pena que um homem da sua estatura se tenha deixado deslumbrar pelo protagonismo que a política espectáculo dá. É pena que ninguém lhe tenha mostrado a sabedoria popular contida nos nossos provérbios. Sim Dr. Fernando Nobre o que contou agora não foi o senhor mais sim o que o senhor representa. Oxalá o futuro não me dê razão. Aqui estarei para dar mão à palmatória.

Portugal merecia melhor.

Ana de Sousa

Viva a Primavera

Neste tempo de Primavera que já estamos a viver, é bom lembrar os outros povos que desesperadamente querem a Paz. Lembro os japoneses, os líbios e tantos outros.

Era bom que em cada dia, em vez de criticar, reinvindicar, voltassemos a usar o verbo agradecer.

Sim, seria bom e desejável que mesmo no meio de tantas carências fossemos capazes de agradecer a Paz que temos.

No passado, os cristãos agradeciam o pão que iam comer, antes de cada refeição. Saibamos agradecer o clima e a Paz que, ainda, temos.

Viva o Sol, o Mar.  Viva a Primavera.

Ana de Sousa

Regresso

Após um prolongado período de ausência de notícias, espero e desejo retomar este espaço para partilhar convosco as minhas alegrias e apreensões.

Ana de Sousa

8 de Março – Dia Internacional da Mulher

Neste dia quero lembrar as mulheres que nada têm: emprego, dignidade, igualdade, liberdade. Apesar de ser a centêsima vez que se festeja este evento, ainda, há muito para fazer.

Contudo, não posso deixar de lamentar as mulheres, que tendo tudo: emprego, igualdade, liberdade, não conseguem perceber a importância de ser Mulher.

Neste dia, façamos um esforço para pensar na condição da mulher e, do que cada uma poderá fazer para a melhorar.

Ana de Sousa